quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Panos de carnaval 2011

É com prazer, saudade e ansiedade pela época mais feliz do ano, pra mim, que retorno ao blog com a sensação nítida de que este ano só vai começar e emplacar mesmo lá para depois do dia 9 de março - quarta-feira de cinzas. Portanto, nada mais adequado para retomar os posts que partilhar uma segunda facção dos panos de carnaval 2011 - a primeira, sobre os panos de A Noviça Rebelde em Olinda 2011 será postada em breve. 


Eis aqui uma nova versão - circense, talvez, eu diria - dos kaftans de viscose estampada que usamos no carnaval do ano passado. Será uma espécie de releitura dos papangus olindenses, só que com uma pegada 'kaftural', meio bobo da corte, metade arlequim, metade pierrot (só falta o pom pom na cabeça, hahahahahahaha). E, viva o caimento, o brilho, a alegria, a jogação, a entrega, a dedicação e a paixão fervorosa pela festa mais viceral e querida do ano, o Carnaval.





Está aberta, portanto, a temporada 2011 de panos de toda uma vida, para todas as épocas, gostos, destinos, sensações e motivos. Porque os panos não nos abandonarão, jamais!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pano Dourado: querer é poder?


Até que ponto pode ir o desejo de uma pessoa por um pedaço de pano? E até quanto estamos dispostos a pagar por esta peça? E se lhe perguntarem... um carro ou um vestido? Esta dúvida é possível, sim, se tomarmos como parâmetro a mais aclamada e publicada it peça desta temporada, o vestido 'ouro' da Balmain, uma das marcas mais caras do mundo, atualmente. A peça, que custa em média, a singela bagatela de U$30 mil (equivalentes a R$60 mil reais) foi tão cobiçada que apareceu, – quando foi publicado pela primeira vez no mercado – em mais de seis capas de revistas e editoriais. Agora é escolher em qual capa ele realçou mais – esta é a dúvida fácil – e depois, decidir quando e onde ele vai se adequar ao corpo – e ao bolso, se você for capaz, é claro. Até porque não deve existir mais que menos de uma dezena desses jewel dresses, mundo agora, certo? 


Contudo, uma coisa é fato. O vestido dourado Balmain realçou ainda mais o garbo e a cara de ryca-bayjos de Anne Hathaway, que estampa a edição de dezembro da Elle UK, concordam?




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

No meio dos panos de gavetas remexidas encontramos...

Peço licença, hoje, aos panos que vem inspirando os posts deste blog para publicar algo que não é exatamente 'um pano', mas sim um texto que daria sim, muito pano pra manga e que inspiraria N coleções de panos, oriundos das mentes brilhantes dos gênios da moda de nossa geração multicriativa.

Remexer gavetas pode trazer muitas surpresas. Fiz isso recentemente e encontrei originais de um manuscrito meu, concebido há quatro anos, quando morei em Brasília. Trata-se de uma versão adaptada da crônica ‘Ser Brotinho’, de Paulo Mendes Campos, texto extraído do livro ‘O Cego de Ipanema’ (RJ, 1960), e que me foi apresentado pelo meu querido amigo (fotógrafo e professor, hoje, em Goiânia/DF) Odinaldo Costa.


Manual para a posteridade de como SER DJI (*) [lê-se dê-jí]

Ser dji não é simplesmente causar, acontecer ou sair por aí fornecendo, incitando, ditando tendências ou algo assim. Ser dji é sorrir para homens com um sorriso meio Monalisa, puxando para o classic pin-up, metade fina, metade escória e debochar cruel e impiedosamente das mulheres infelizes que rondam, desavisadas, os cenários diários do seu filme. Ser dji é acordar amarrotada e desatualizada, com a cara tomada por vindos de lençol e ir até a banca mais próxima comprar o jornal de sábado para ver a agenda cultural. É ir nessa banca trajando só, e somente só, o short pijama do sono, que de tão surrado e transparente, denota uma nudez calamitosa, só percebida quando você volta da banca, meio tonta do mau olhado recebido em rajadas ferozes de outrem com inveja de sua silhueta slim – sim ser dji é ser slim, por favor.


            Ser dji é adormecer com o rosto acoplado ao peito, em frente ao computador e acordar de súbito com o friozinho da própria baba no abdômen, erguer a cabeça e desligar o PC com um único golpe de pé, no estabilizador. Ser dji é proferir neologismos, que de tão violentamente efêmeros imprimam um teor de rotatividade lingüística à sua retórica cotidiana, fazendo valer desta forma as aulas de português, em qualquer situação. É também sentir e saber o momento exato de negar toda essa pompa circunstancial e inflexionar bobagens e infortúnios com a veemência que lhe é peculiar, sem soar antiquada, over, mas convincente e, sobretudo, elegante.

            Assim como ser dji é o hit da temporada, o #1 absoluto de qualquer Top 10, ser dji é escrever cartas e crônicas para outras djis, enquanto lê simultaneamente uma outra crônica, tudo isso no ambiente de trabalho e, mesmo sendo interrompida trocentas e quem-souber-morre quantas vezes, retomar a narrativa sem perder o ritmo e o tom. É carregar não só na bolsa – de qualquer modelo, mas nunca, jamais, sem uma – mas, na cabeça, inúmeras e incontáveis referências, para realçar deliberações, abordagens e situações periclitantes. Ser dji é aderir ao modo QR code de pixar impressões sobre determinado local ou situação, afixando-os em superfícies planas. Sim, porque ser dji é ser profecia, amanhã, depois de amanhã, ter livros sobre 2099 na prateleira e ser tão avant garde que nem a tecnologia, no auge de sua modernidade, dê conta de você.


            Ser dji é comprar em brechós peças indispensáveis à sobrevivência da autoestima e ter alguma delas afanada sorrateiramente pela amiga dji mais próxima e invejosa. É, acima de qualquer coisa, ser multidisciplinar e pluricelular no quesito sociabilidade e colecionar um hall espantoso de amizades díspares, exatamente porque hype mesmo é ser amigo de A e marcar com B, numa mesma ocasião – ainda que B deteste e despreze A, e/ou vice versa – porém, conduzir solenemente a cena, também porque ser dji é ser criativa e absurda o bastante para descascar essas batatas, pelando de quentes!

            É ainda ser dji, essencialmente, assimilar naturalmente a capacidade e resistência de beber, seja qual for a bebida gelada – exceto uísques, camparis e outros amargores quentes – e ter pseudo-risos-em-drops amnésias alcoólicas no day after, no entanto, despertar do sono hibernal pronta para arrastar sozinha um trenó com meia dúzia de Papais Noéis em cima e, acima de tudo, sem uma única gota de cefaléia. Porque ser dji é cochilar em cima de caixas de som vibrantes em uma rave, é cheirar, no carnaval de Olinda, horrores de loló e, algumas horas depois, dormir sob um orelhão, rente a um muro, por detrás das pernas de amigos e próximo a um isopor com cervejas, no meio do rush da folia olindense. E após o singelo cochilo levantar-se, atingir o rio humano da avenida e atochar um beijo obsceno na boca do primeiro folião do sexo masculino que cruzar suas vistas, ainda meio turvas. É criar a paleta de cores derivadas do bege-creme-em-drops- cáqui-quase-pérola-pseudo-marfim-caramelo-fúxia-puxando-pro-terra-telha-rum-com-passas e alardear essa sublime tonalidade sempre que for pertinente. E, porque não, lançar a coleção prèt-á-porter baseada nessa paleta e explodir de tanto sucesso.

            Ser dji é escutar um miado na rua e rebater, na bucha, com um re-miado tão constrangedor quanto o desconforto excitante dos espectadores da cena e deixar o autor do miado ainda mais contrangido do que como ele achou que lhe deixaria. É paquerar a partir de pacotes, volumes, relevos e sobressalências e acompanhar o foco de um olhar secante, enquanto caminha por aproximadamente uns trezentos metros, sem tropeçar e sem perder o rumo, usando da mais poderosa visão periférica. É também iniciar por acaso e manter durante meses um romance de janela com o vizinho delícia do bloco em frente, sem sequer tê-lo visto mais de perto, senão através das vidraças que emolduram há todo esse tempo as mais tórridas e insanas cenas de voyeurismo selvagem.


            Assim como tão maravilhosa pode ser a vida neste planeta, ser dji é amar, incondicionalmente amar e também odiar pequeninas coisas banais, como, por exemplo, esquecer a carteira ou o celular em casa e voltar, da esquina, pra pegar, quando já se está atrasadíssimo; se ferir exageradamente ao fazer a barba ou simplesmente não decorar o trecho daquela música do seu artista preferido, por mais vezes que a tenha escutado. E ser dji é superar isso e passar a decorar letras de músicas com a velocidade do som e, de bônus, aprender a coreô bacana do clipe dessa canção, ir para a casa da amiga dji, reinventar coreografias e dança-las à completa exaustão, para uma platéia inexistente e imaginária, como num ensaio incessante para um show que jamais acontecerá, senão para a satisfação própria de exercitar destrezas. É conversar a até secar a saliva, rir até doer a barriga e logo após, adormecer sem sentir e sonhar com mil e uma coisas bárbaras e não lembrar de absolutamente nada, ao acordar. É perceber que ser dji é colorir o próprio anoitecer, para amanhecer mais mágico e realvorecer mais e mais uma vez uma legítima e autêntica dji brotinho.



Jô Oliveira
Brasília/DF – 14 de fevereiro de 2006

Fotos: Acervo TrendCoffee




(*) Breve etimologia neológica – A expressão DJI é uma abreviação de DJINDJA, que vem de GINJA, uma bebida artesanal feita à base da fruta de mesmo nome e, no caso da Ginja a que me refiro aqui, é feita com gengibre e que tem gosto travoso e teor alcoólico levemente carregado. A iguaria é oriuda das regiões da Massagueira e Marechal Deororo, em Alagoas, sendo comercializada e disseminada em Maceió por seus apreciadores.

domingo, 19 de setembro de 2010

Pano em spray, direto no corpo

Cansou das mesmas roupas e está procurando algo diferente, nunca antes visto, que fuja da mesmice da moda e que tenha a sua cara? Para satisfazer esse desejo, que tal uma roupa instantânea, literalmente pulverizada no corpo? Achou impossível? Enganou-se! Isso já é uma realidade através da invenção do designer espanhol Manel Torres, o Fabrican, um spray que carrega uma mistura líquida de fibra de algodão que, pulverizada direto no corpo, cria camisetas, vestidos, calças e até chapéus, bastando esperar 15 minutos após a aplicação do aerosol para que o produto pulverizado se transforme num pano fisicamente palpável, diante dos olhos, sem ajuda de linha, agulha ou qualquer aviamento.
















Achou incrível? Ainda não acabou. A roupa feita de “spray de pano” pode ser retirada para lavar e reutilizar e, se quando rolar o velho tédio da peça, ela pode ser diluída e refeita. O produto revolucionário – criado por Torres, em parceria com Paul Ladkham, professor de Tecnologia de Partículas do Imperial College de Londres – é feito à base de fibra de algodão, polímeros e solventes.

















Achei bapho, revolução e pós modernidade! A dica foi de Amanda Carvalho (@mariedujour), que me linkou por email este super post do Buteco da Net. Lembrei muito do meu TCC, que que abordou justamente a tecnologia têxtil.




Para saber um pouco mais sobre essa maravilha contemporânea chamada “pano do futuro”, clique aqui.

Para conhecer o site oficial do Fabrican Ltd., clique aqui.

domingo, 12 de setembro de 2010

Clogs return! Muito pano pra manga!

Afinal, as clogs são santas ou diabas? ^_^ O famoso tamanco, também muito conhecido como babuche e que foi febre nos anos 90, voltou mesmo e está reinando por aí, nos mais variados estilos e shapes. Amada por umas e odiada ferozmente por outras, o fato é que o retorno das clogs trouxe uma diversidade de misturas e novos materiais que fazem a diferença – detalhes que, para quem está em dúvida, podem ser decisivos para embarcar de vez ou assumir que não, não vai rolar de usar clogs, jamais!

Um exemplo desse mix de texturas está na nova coleção da Quatro Estações, marca de sapatos e acessórios, com loja no Mag Shopping e Edson Ramalho, em João Pessoa. Um dos modelos mistura a modernidade do couro recortado em formato de escamas à rusticidade urbana do solado em sisal trançado, numa combinação que super funciona. O sisal reaparece no modelo natural, só que envernizado e com trama menor – e também numa outra tendência revisitada: a plataforma anabela, que mistura solado em sisal trançado com parte superior em nobuck, espécie de parente chic da camurça, só que mais fácil de limpar, ganhando também em resistência. O nobuck aparece também na outra clog, só que uma coisa 'ankle peep toe', cor de goiaba. Achei belo e funcional.










Achei tendência, verão, retorno e estilo.

Fotos: Jô Oliveira

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Verão já! Panos acima do joelho

A profecia semestral das temporadas de desfiles de moda, aos poucos, começa a virar realidade e uma das tendências que mais se viu nas passarelas recentes foi o comprimento mais curto das bermudas masculinas. Uma espécie de sopro de saúde e vontade de mostrar as pernas. Grifes como Bottega Veneta e D&G – só para citar duas – ditaram que a barra da bermuda subiu sim, e o saldo urbano disso pode ser visto em marcas nacionais e, claro, nas redes de departamento – agradável surpresa nesse mercado. O resultado são versões de bermudas traduzidas para o cotidiano de cada região – e, sim, isso inclui João Pessoa, por incrível que pareça (é só se dedicar e catar que acha!)
Contudo, não é de hoje que o vislumbre dos joelhos à mostra vem sendo explorado nas ruas, talvez como resposta ao movimento ‘boyfriend female style’, ou, simplemente porque, definitivamente, não existe coisa mais confortável e a cara do verão que as bermudinhas menores – vamocombinar?!




Duas versões em mini listrinhas. Adoro listras, sempre gostei. Uma mais puxada para o off-white...


...e outra numa tonalidade meio ocre apagado.


Xadrez, versão sarouel, super confortável. Vai ser difícil deixar de usar esses ganchos lá embaixo. Amoadoro!


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Panos estampados: o outro lado do arco íris

Um pano pode ser a origem de tudo. Mas, por que não, ao invés de apenas um, vários panos? Afinal esta é a it tendência de moda da próxima estação. Achei a cara, o espírito e o caimento de Um Pano. Pouca gente – e apenas as que sabem exatamente o que querem – conseguiram incorporar o movimento, encarnando com objetivo e identidade a ideia de mixar estampas. Um exemplo inspirador dessa tsunami ispiradora de padronagens é o editorial Vogue Patterns, de dezembro de 2007, feito pelo fotógrafo Steven Meisel para a Vogue Itália. O trabalho – que prova o efeito cíclico da moda – traduz com atemporalidade a tendência, em termos visuais. Através do ensaio dá pra perceber uma dica infalível na hora de experimentar com estampas: a de tentar seguir sempre a mesma paleta de cores predominantes, para que o grafismo e efeito divertido funcionem – lembrando que o teste do espelho e do feeling é o mais indefectível de todos.  


Achei selva!

Uma coisa pin-up romântica, apaixonada!

Mixed cocktail dress.

Um dos pré requisitos do mix de estampas é o 'carão'...

...e, claro, uma dose generosa de 'sensualidade nagô'!

Tsá? Muack!

sábado, 4 de setembro de 2010

Panos de carnaval: A Noviça Rebelde em Olinda 2011

Assim como desfiles mostram com seis meses de antecedência o que vai ser moda em panos cores e formas, ao longo das estações, quando um grupo de amigos decide o tema da fantasia coletiva para desfilar alegria no Carnaval de Olinda/PE, é a mesma coisa. Ainda faltam seis meses para o carnaval 2011, mas é exatamente este o momento de pesquisar, planejar e decidir detalhes, para que tudo funcione. 
E como o mote para o próximo carnaval é A Noviça Rebelde – clássico do cinema que até hoje emociona, encanta e seduz (e eu me incluo até a alma nesse pacote) – elenquei doze personagens do filme e desenhei croquis bem impessoais e despretensiosos, inspirados nos figurinos do filme, só que tudo revisitado para os moldes olindenses de conforto, comprimento e temperatura. 
Até o momento, o pano encontrado que mais se assemelha ao das “roupas de brincar feitas com cortinas” do filme, foi este Tercal de algodão com duas larguras:






Para as demais roupas, por causa do calor, o indicado são tecidos em algodão – nada sintético – como gabardine, tricoline e popeline, entre outros. Segue abaixo o “look book” de croquis de A Noviça Rebelde Olinda 2011. 




Maria


Captain Von Trapp




The Baroness




Liesl



Friedrich



Louisa



Brigitta



Kurt



Marta



Gretl



Rolf



Mother Abbess

Deixe sua opinião e, claro, no comentário escolha já o seu look!
Uma vez tudo escolhido, o próximo passo é mostrar tudo para um figurinista (indico Adriano Bezerra) e daí, diante de um orçamento, teremos a noção exata dos valores para cada fantasia, ok? Estou aguardando ansioso pelos comments.


P.S.: E para quem quiser catar fotos atuais de alguns atores de A Noviça Rebelde, clica aqui.



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Male gladiators: it hit de verão

Após um mês de jejum retorno ao blog para comentar uma tendência da qual, particularmente, sou vítima assumida há muito tempo, e não só por causa de sua evidência atual – as sandálias gladiadoras. O modelo – desfilado em várias versões nas passarelas européias das recentes semanas de moda masculina – até pouco tempo, ao menos em João Pessoa, era uma exclusividade do público feminino. Contudo, a boa notícia é que as gladiadoras, que pareciam algo inacessível por aqui, já são uma feliz realidade na Furtacor – grife genuinamente pessoense, liderada por Rita Braga (estilista da marca) e Ramon Japiassú – que representa em suas lojas os calçados incríveis de Jailson Marcos, designer potiguar radicado em Pernambuco. O diferencial do traço de suas sandálias, uma espécie de revisitação com pegada urbana contemporânea do vaqueiro nordestino, encanta e seduz pela beleza, originalidade e conforto. 

Jailson Marcos (clica pra ver o site dele), para quem não sabe, é o criador dos desejáveis sapatos da primavera verão 2011 de Ronaldo Fraga, desfilados na mais recente SPFW (lembra?). Como há anos procurava um modelo de gladiadora usável, que não tivesse um apelo feminino e que fizesse par perfeito com bermudas acima do joelho (male hit do próximo verão e tema do próximo post), não resisti e já garanti o meu exemplar. 






Ficou a fim de iniciar também sua coleção? Se joga nesses modelos e aguarda a chegada dos próximos, na Furtacor – porque sempre tá chegando coisa nova.